Durante a Semana da Pessoa com Síndrome de Down, tivemos a honra de receber a terapeuta ocupacional Gabriela Tripicchio para uma palestra essencial sobre o tema.
Afinal, o que é a seletividade alimentar? Trata-se de uma dificuldade na aceitação de determinados alimentos, que pode estar relacionada a questões emocionais, culturais e sensoriais. Muitas vezes, as crianças rejeitam alimentos por causa da textura, cor, sabor ou mesmo por experiências anteriores negativas.
Um dos pontos centrais da palestra foi a necessidade de um acompanhamento multidisciplinar, que pode incluir terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, nutricionistas e psicólogos. O objetivo é entender as causas da seletividade e trabalhar estratégias para torná-la menos impactante no convívio social e na nutrição da criança.
Fátima Batista Lima Peixoto, mãe de Sofia, de 4 anos, dividiu sua experiência com a seletividade alimentar da filha e compartilhou aprendizados valiosos. “Respeitar o tempo da criança e trabalhar essa questão de forma leve e com amor faz toda a diferença. Acredito que, com paciência e conhecimento, podemos ajudar nossos filhos a se alimentarem melhor”, contou.
Pequenas mudanças na rotina alimentar, apresentação gradual de novos alimentos e um ambiente tranquilo durante as refeições podem fazer toda a diferença. Com paciência, carinho e informação, é possível avançar e melhorar a relação das crianças com a alimentação. Confira como foi: