“A empatia, aqui  na APAE, é um exercício diário”, conta a professora Wanessa

A resiliência, novo valor da APAE de Jundiaí, está tão enraizado nos profissionais que a campanha de marketing de 2021, desenvolvida pela DMG&A, vai falar sobre resiliência e a força de cada um dos profissionais que fazem o dia a dia da organização. E para falar sobre resiliência, a cada semana, a APAE vai apresentar um profissional, que antes de tudo é uma pessoa com sentimentos, sonhos e que se doa, diariamente, para fazer o seu melhor.

Uma dessas pessoas é a professora de educação especial, Wanessa Balciunas dos Santos, que há dois anos trabalha na APAE. “Como comecei a trabalhar antes da pandemia vivi todos os momentos: antes, durante e agora, nesta fase de adaptação, já com a vacinação em curso. O momento crítico foi o início: não sabíamos o que esperar, era tudo muito novo”, explica. Mas apesar do medo e da fase de adaptação, tudo foi se encaixando para melhor. “O relacionamento com a família melhorou muito: a proximidade com os alunos e seus familiares por teleatendimento, vem nos ajudando a entender melhor a realidade de cada um dentro de casa”, comemora.

A pandemia vem mostrando para todos os profissionais da APAE a importância de ser flexível. “O isolamento foi um momento bem crítico, pois, quando os nossos alunos estão aqui, eles têm bastante atividades e em casa, o ritmo era outro. Mas ferramentas como WhatsApp, por exemplo, nos ajudaram muito nesta fase: enviar atividades, mensagens, orientações, ouvir e receber o feedback dos pais”, enumera.

Wanessa também é mãe e o mesmo cuidado que tem com seus filhos ela mantém com seus alunos. “Também sou mãe e me coloquei no lugar deles. Sempre exercitamos a empatia aqui na APAE e, com a pandemia, isso ganhou uma nova dimensão, este sentimento ficou ainda mais intenso. Mudamos a linguagem, a forma de ensinar e orientar para que todas as famílias entendessem”, explica.

Não só os professores, mas os profissionais de outras áreas também passaram pela fase de adaptação e perder a vergonha de fazer os vídeos foi a maior delas para Wanessa. “Encontramos na tecnologia novas formas de comunicação e interação com os alunos e estamos tirando o maior proveito de tudo isso”, reforça, lembrando que foi uma experiência nova para os pais também e vem ajudando muito. “Quando os pais não conseguem explicar o que está acontecendo com os filhos, eles nos mandam fotos ou vídeos e tudo fica mais claro”, completa.

Como a pandemia veio como um furacão, diretores e coordenadores reuniram todos os profissionais e explicaram como seria a partir daquele momento. “Nós tivemos todo o suporte em orientação, materiais para confeccionar as atividades: vivemos um período de adaptação, mas agora está tudo mais tranquilo: agora ensinamos o aluno e a mãe”, conta. “Nos sentimos muito valorizados na APAE, aqui, temos certeza de que tudo vai acontecer: temos apoio de todos os lados, de todas as áreas”, ressalta.

O amor pelo que faz é o que move profissionais como Wanessa. “Na faculdade, não escolhi Educação Especial, fiz pedagogia e depois de formada fui trabalhar numa APAE em outra cidade e me apaixonei. É um trabalho de formiguinha, é muito desafiador e a motivação vem do amor que sentimos dos nossos alunos que, simplesmente amam, sem pedir nada em troca.

Sobre a campanha, Wanessa acredita que não poderia ter melhor tema. “Acredito que a resiliência está em todos aqui na APAE. Lidamos com as dificuldades e nos superamos, todos os dias. Buscar o autocontrole e se colocar no lugar dos nossos alunos é um exercício diário aqui e faz toda a diferença em nossos resultados com eles”, completa.