Gustavo Alexander Oliveira e Stella Nunes Lisboa foram os convidados da APAE de Jundiaí para participar da Oficina da Pizza, que aconteceu no Fundo Social de Solidariedade, em alusão ao Dia Mundial da Síndrome de Down. O evento foi promovido em parceria com a Assessoria de Políticas para a Pessoa com Deficiência, Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, chef Alan Romero, ONG Um Olhar Mais Doce, Supermercados Boa, Associação Teia Down e a Casa do Confeiteiro.
Stella Nunes Lisboa tem hoje 25 anos e tem acompanhamento na APAE desde bebê. Sua mãe, Alzira Farias Nunes Lisboa contou que a filha é independente e feliz. “Desde os 15 dias de vida ela é acompanhada pela APAE, conhece as cores, os números, sabe escrever. Ela é bastante independente, toma banho sozinha, troca de roupa, ajuda em casa em algumas tarefas e hoje é uma novidade que ela tá gostando muito”, comentou. “A APAE é a melhor escola para nossos filhos que são considerados especiais. Estou muito feliz por todas as oportunidades que ela teve e por este dia, vê-la feliz e participando é muito bom”, completou.
Paulo Sérgio Oliveira também estava acompanhando a Oficina da Pizza. Seu filho, Gustavo Alexander de Oliveira foi um dos jovens que foi selecionado para participar. “Ele está há dois anos na APAE. Ele é esperto. A APAE vem proporcionando pra ele uma coisa que ele não tem onde moramos: amigos. E o CCO proporciona socialização que é muito importante. Quando o Gustavo volta da APAE, ele tá feliz, alegre, falante, quer contar tudo que fez e aprendeu”, explicou.
A presidente do Fundo Social de Solidariedade, Vanessa Machado, também participou da Oficina da Pizza. “É uma alegria recebê-los no Fundo Social. Esta iniciativa vem ao encontro do trabalho da nossa unidade, que é o lugar do empreendedorismo e da transformação de realidades por meio do conhecimento”, comentou a primeira-dama.
Marco Antonio dos Santos, da Assessoria de Políticas para a Pessoa com Deficiência, área que promoveu o evento, acompanhou e ajudou a montar as pizzas. “Organizamos este evento em parceria com o Conselho da Pessoa com Deficiência para mostrar a importância da inclusão. Conseguimos trazer os pais também para acompanhar e comprovar os resultados da socialização”, explicou, defendendo que o processo de inclusão tem que ser permanente. “Esperamos que esta nova geração tenha mais oportunidades. Não podemos deixar passar em branco uma data como esta e levar a discussão do tema para motivar a sociedade a falar e defender conosco a inclusão”, completou.
Apoio dos empresários
Gabriela Rizato, gerente de varejo da Casa do Confeiteiro, explicou que a ação faz parte da essência da empresa. “Desde que meu sobrinho foi diagnosticado, passamos a conhecer mais sobre a Síndrome de Down e decidimos criar um projeto social dentro da Casa. Hoje, nosso objetivo é a empregabilidade destas pessoas”, contou.
O projeto social Olhar Mais Doce, da Casa do Confeiteiro é um passo na direção da inclusão social e Gabriela explicou que o apoio dos empresários é fundamental. “As empresas estão criando esta consciência de ajudar e isso é muito importante para que as pessoas com deficiência tenham mais oportunidades. Esperamos que esta semente cresça e dê bons frutos”, completou.