Dia 21 de março é o Dia Internacional da Síndrome de Down e a data tem o objetivo de conscientizar a população sobre a inclusão das pessoas com Down e a importância da luta por direitos igualitários.
Na APAE de Jundiaí, todo o trabalho realizado é voltado no sentido de envolver e incluir os portadores da síndrome em atividades escolares e profissionais, aumentando assim, as possibilidades de desenvolvimento e autonomia. “Nós queremos contribuir com uma sociedade mais inclusiva e que respeita as diferenças”, explica o presidente da APAE, Edison Gonçalves. “Aqui, elas recebem atendimento terapêutico, estimulação e participam dos programas de Estimulação Essencial, Atendimento Especializado, Centro de Convivência e frequentam a Escola de Educação Especial”, reforça o presidente.
Em todos os programas, a participação da família é muito importante. “A APAE atua com afinco no fortalecimento do vínculo com a família, no empoderamento e na busca pelos direitos. Nós procuramos fazer com que as famílias entendam que a sua participação e envolvimento são importantes e podem contribuir muito no processo de inclusão da pessoa com deficiência”, defende a coordenadora de Saúde, Camila Mendes.
Kimberlly Rhaiany da Silva, de 21 anos (foto), gosta muito das aulas e tudo que aprende na escola, ela coloca em prática em casa. “Gosto muito de aprender. Em casa, ajudo minha mãe que fica sempre muito feliz em ver que sou capaz de colaborar”, conta orgulhosa.
Quando ocorre a Síndrome de Down?
Todas as células humanas têm um núcleo onde o material genético é armazenado, em genes. Os genes carregam os códigos responsáveis pelos traços que serão herdados dos pais e se agrupam em estruturas chamadas cromossomos. Normalmente, cada célula tem 23 pares de cromossomos, sendo a metade de cada uma herdada de um dos pais.
Você sabia que ao contrário do que muitas pessoas acreditam, a Síndrome de Down não é uma doença, mas sim, uma mutação do material genético? Ela ocorre quando, ainda no útero da mãe, a divisão celular do embrião falha e resulta na existência de três cromossomos na posição 21. Sendo assim, ela é considerada uma falha genética e não uma doença. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem 300 mil pessoas com a síndrome.
Camila explica também que é importante que o atendimento à criança com Síndrome de Down tenha início nas primeiras fases do seu desenvolvimento. “O quanto antes iniciar o atendimento, melhor. A parceria com a família no processo terapêutico pode contribuir significativamente no desenvolvimento da criança e na sua qualidade de vida”, ressalta a coordenadora.
APAE de Jundiaí na Revista da Coopercica
Para ajudar na conscientização das pessoas sobre a Síndrome de Down, a Revista da Cooopercica fez uma matéria sobre o tema em sua edição de março de 2023. Para baixar esta edição da Revista da Coopercica, clique aqui.