Usuários do Programa de Atendimento ao Envelhecimento visitam a Fábrica das Infâncias Japy

Com o objetivo de promover a convivência comunitária e a inclusão social, a APAE de Jundiaí, por meio do Programa de Atenção ao Envelhecimento, promoveu uma atividade fora da instituição e levou os assistidos para conhecerem a Fábrica das Infâncias Japy, um equipamento público municipal.

Lá, os usuários do programa viveram um momento de interação geracional, ao encontrarem com os estudantes da rede pública municipal. “O passeio foi um sucesso, onde todos os usuários demonstraram ter gostado de conhecer o espaço, alguns verbalizaram que irão multiplicar em sua rede de amigos e familiares. Interessante ressaltar como as crianças que também estavam visitando o espaço interagiram com os usuários da APAE demonstrando na prática o conceito de interação geracional e a inclusão social”, explica a psicóloga Viviane Cibele da Silva Spiandorello.

Na APAE de Jundiaí, o Programa de Atenção ao Envelhecimento – PAE é voltado para os usuários, a partir de 35 anos, e suas famílias, com o objetivo de promover ações que visam a inclusão, habilitação e reabilitação da pessoa com deficiência intelectual de tal forma que permitam o resgate de sua cidadania, integrando-a na sociedade, conforme suas necessidades e habilidades.

“As atividades são desenvolvidas em grupos e são ofertados atendimentos de Psicomotricidade, Psicologia, Serviço Social e Orientação Social. E agora, nos meses de novembro e dezembro, os grupos estão desenvolvendo atividades com base no eixo Convivência Comunitária e Participação Social”, destaca Adriana Lourenço de Almeida Azevedo, coordenadora de Assistência Social.

As atividades são realizadas conforme preconizado nas orientações técnicas sobre o Serviço de Proteção Social Especial para pessoas com deficiência e suas famílias: “Um dos aspectos fundamentais para a autonomia da pessoa com deficiência e sua família é o reconhecimento do território onde residem, bem como serem reconhecidos nestes enquanto cidadãos de direito que possam viver em igualdade de condições com os demais”.

Daí a importância de visitar e reconhecer os equipamentos públicos ou privados. “Neste eixo buscamos promover atividades instrumentais que desenvolvam capacidades relacionadas à localização espacial e reconhecimento de equipamentos sociais, unidades de saúde, escolas, igrejas, associações comunitárias, espaços de lazer, clubes, estabelecimentos comerciais, equipamentos culturais etc, bem como, visitas guiadas a museus, caminhadas pelo território, idas ao cinema e outros”, enumera Adriana Lourenço de Almeida Azevedo, coordenadora de Assistência Social.